5 técnicas inconscientes para ser um verdadeiro líder
Quer saber como ser um verdadeiro líder? Em 2013 fui “obrigada” a gerir um time – saí da agência que trabalhava e montei um escritório no quintal. Acabei […]
Se você nunca ouviu falar sobre como contar uma boa história por meio do Storytelling, pode estar perdendo uma grande oportunidade de se conectar com o seu público e de engajá-lo de uma forma poderosa.
Até o final desse artigo, você vai se perguntar “porque eu nunca usei o Storytelling antes?”, porque aqui nós separamos algumas dicas essenciais para te ajudar a contar uma história que engaja, emociona e vende. Preparad@?
Antes de começar, acesse nossa matéria sobre O Poder das Histórias para entender melhor sobre o que é Storytelling e qual a importância dele para o seu negócio.
Se você já está por dentro dessa estratégia, vem descobrir os segredos de um bom contador de histórias!
O segredo é criar curiosidade e violar expectativas com histórias inesperadas e surpreendentes.
Sua narrativa precisa ter um começo, meio e fim, mas ao longo dela você pode utilizar diversos recursos para manter o seu público na ponta da cadeira.
Seja criativo, mas cuidado para não fugir da trama original. Transmita sensações, estimule sentidos e toque emoções. Crie conflitos difíceis de serem superados e apresente uma resolução gloriosa do problema. Dessa forma, você terá um público emocionalmente envolvido e conectado com a sua história.
Fuja do comum! Histórias clichês com personagens rasos e mensagem muito direta não são nada diferentes do que vemos por aí. Elas são entediantes, não nos prendem e são fáceis de serem reproduzidas. Você não quer ser mais um no meio da multidão, não é mesmo?
Lembre-se que a primeira coisa que você deve fazer é adequar a linguagem para o seu público e, para isso, você deve procurar conhecê-lo e entender com quais histórias é mais provável que ele se identifique.
As pessoas têm pouco tempo para se concentrar no que você quer dizer e você tem apenas segundos para prender a sua atenção. Por isso, elas precisam entender rapidamente sobre o que a sua mensagem se trata.
Simplificar a linguagem aumenta o poder de persuasão do conteúdo. Utilize uma linguagem fácil de entender e faça das figuras de linguagem o seu recurso. A analogia e metáfora, por exemplo, te ajudam a deixar a sua história ainda mais memorável.
A analogia estabelece uma semelhança entre coisas distintas, enquanto a metáfora funciona por meio de comparações.
Exemplo: B é algo que as pessoas conhecem e A ainda precisa ser compreendido.
Brinque com as simulações mentais que o nosso cérebro pode criar com uma descrição vívida, para transportar seus consumidores para o seu mundo. Dê detalhes de tudo: visual, cheiro, sensação e muito mais!
Se você for utilizar esse recurso em uma apresentação, por exemplo, apresente imagens para criar um retrato de uma experiência sua. Se seu público ouvir uma informação e ver uma foto, é provável que ele detenha pelo menos 65% da sua mensagem.
O humor aumenta o aprendizado, mas ele não se trata necessariamente de contar piadas, mas sim de ser capaz de reconhecer que uma situação é engraçada.
Tome cuidado com exageros, para não reproduzir brincadeiras de mal gosto ou que sejam ofensivas para um determinado grupo.
Em apresentações, o segredo é rir de si próprio. Além de gerar maior identificação, o bom-humor cativa as pessoas e abre seus ouvidos para o que você tem a dizer.
Dizem que a mente humana só é capaz de lembrar de 3 a 7 itens. As pessoas costumam pensar em padrões e dividir qualquer coisa em 3 partes torna ela mais fácil de ser lembrada.
Um exemplo de aplicação dessa regra é que todos os bons filmes possuem 3 componentes: vilões, heróis e conflito.
Outro segredo dessa regra é utilizá-la na estrutura da sua história, dividindo-a em 3 atos. Pense em um filme, pode ser qualquer um. Agora, veja se cada ato citado abaixo se encaixa com a ordem dos acontecimentos do longa:
Ato 1: estabelece o gênero. Somos apresentados ao herói (que nem sempre é aquele super poderoso, que salva o dia) e ao vilão da história (que nem sempre busca destruir o mundo ou algo do tipo);
Ato 2: quando os personagens são desenvolvidos e os conflitos começam a aparecer para criar obstáculos para o herói superar. Quanto mais difíceis os problemas forem, melhor será a resolução final.
Ato 3: o clímax, que é o confronto entre o herói e vilão.
E aí? Encaixou no filme que você pensou? Essa é uma forma resumida do que geralmente constitui uma história. Se pensarmos em cada uma das etapas dentro desses 3 atos, seria algo como a Jornada do Herói, estrutura que vamos abordar mais para frente neste artigo.
Podemos lembrar da regra dos 3 também nas técnicas de Peter Guber sobre construir uma história em três passos:
É um modelo narrativo que inspirou (e ainda inspira) muitas histórias, principalmente de filmes e programas de TV.
A partir de uma análise e estudo do significado dos heróis míticos, Joseph Campbell encontrou uma fórmula de narrativa única que gira em torno desses personagens e apresentou essa estrutura como a Jornada do Herói em seu livro “O Herói de Mil Faces” de 1949.
Christopher Vogler, roteirista de Hollywood, tornou as ideias de Campbell mais acessíveis ao condensar a Jornada do Herói em 12 etapas em sua obra “A Jornada do Escritor”. São elas:
Você provavelmente deve ter se lembrado de algum filme que possui essa estrutura: Star Wars, Senhor dos Anéis, Rei Leão, Harry Potter, ou até A Pequena Sereia, é só observar com atenção.
Como você deve ter visto em nossa matéria “Storytelling – O Poder das Histórias”, além de ser uma forma de criar conexão com seu público, uma história o seduz com facilidade e o leva em uma jornada na qual suas emoções são despertadas para, por fim, ser persuadido a tomar alguma atitude.
Agora que você já está por dentro de algumas das técnicas mais utilizadas para contar histórias, está na hora de refletir: como posso aplicar isso no meu negócio ou na minha vida?
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