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Storytelling – Como contar uma boa história

06 de julho de 2022 | Categoria: Marketing, Publicidade
Storytelling

Se você nunca ouviu falar sobre como contar uma boa história por meio do Storytelling, pode estar perdendo uma grande oportunidade de se conectar com o seu público e de engajá-lo de uma forma poderosa.

Até o final desse artigo, você vai se perguntar “porque eu nunca usei o Storytelling antes?”, porque aqui nós separamos algumas dicas essenciais para te ajudar a contar uma história que engaja, emociona e vende. Preparad@?

Antes de começar, acesse nossa matéria sobre O Poder das Histórias para entender melhor sobre o que é Storytelling e qual a importância dele para o seu negócio.

Se você já está por dentro dessa estratégia, vem descobrir os segredos de um bom contador de histórias!

Fator UAU! Seja único e interessante. 

O segredo é criar curiosidade e violar expectativas com histórias inesperadas e surpreendentes. 

Sua narrativa precisa ter um começo, meio e fim, mas ao longo dela você pode utilizar diversos recursos para manter o seu público na ponta da cadeira.

Seja criativo, mas cuidado para não fugir da trama original. Transmita sensações, estimule sentidos e toque emoções. Crie conflitos difíceis de serem superados e apresente uma resolução gloriosa do problema. Dessa forma, você terá um público emocionalmente envolvido e conectado com a sua história.

Fuja do comum! Histórias clichês com personagens rasos e mensagem muito direta não são nada diferentes do que vemos por aí. Elas são entediantes, não nos prendem e são fáceis de serem reproduzidas. Você não quer ser mais um no meio da multidão, não é mesmo? 

A linguagem simples é mais persuasiva

Lembre-se que a primeira coisa que você deve fazer é adequar a linguagem para o seu público e, para isso, você deve procurar conhecê-lo e entender com quais histórias é mais provável que ele se identifique.

As pessoas têm pouco tempo para se concentrar no que você quer dizer e você tem apenas segundos para prender a sua atenção. Por isso, elas precisam entender rapidamente sobre o que a sua mensagem se trata. 

Simplificar a linguagem aumenta o poder de persuasão do conteúdo. Utilize uma linguagem fácil de entender e faça das figuras de linguagem o seu recurso. A analogia e metáfora, por exemplo, te ajudam a deixar a sua história ainda mais memorável.

A analogia estabelece uma semelhança entre coisas distintas, enquanto a metáfora funciona por meio de comparações. 

Exemplo: B é algo que as pessoas conhecem e A ainda precisa ser compreendido.

  • Analogia: A é como B
  • Metáfora: A é B

Transporte as pessoas para onde você quiser

Brinque com as simulações mentais que o nosso cérebro pode criar com uma descrição vívida, para transportar seus consumidores para o seu mundo. Dê detalhes de tudo: visual, cheiro, sensação e muito mais!

Se você for utilizar esse recurso em uma apresentação, por exemplo, apresente imagens para criar um retrato de uma experiência sua. Se seu público ouvir uma informação e ver uma foto, é provável que ele detenha pelo menos 65% da sua mensagem.

Uma dose de humor é sempre bem-vinda

O humor aumenta o aprendizado, mas ele não se trata necessariamente de contar piadas, mas sim de ser capaz de reconhecer que uma situação é engraçada.

Tome cuidado com exageros, para não reproduzir brincadeiras de mal gosto ou que sejam ofensivas para um determinado grupo. 

Em apresentações, o segredo é rir de si próprio. Além de gerar maior identificação, o bom-humor cativa as pessoas e abre seus ouvidos para o que você tem a dizer. 

A tal da regra dos 3

Dizem que a mente humana só é capaz de lembrar de 3 a 7 itens. As pessoas costumam pensar em padrões e dividir qualquer coisa em 3 partes torna ela mais fácil de ser lembrada

Um exemplo de aplicação dessa regra é que todos os bons filmes possuem 3 componentes: vilões, heróis e conflito.

Outro segredo dessa regra é utilizá-la na estrutura da sua história, dividindo-a em 3 atos. Pense em um filme, pode ser qualquer um. Agora, veja se cada ato citado abaixo se encaixa com a ordem dos acontecimentos do longa:

Ato 1: estabelece o gênero. Somos apresentados ao herói (que nem sempre é aquele super poderoso, que salva o dia) e ao vilão da história (que nem sempre busca destruir o mundo ou algo do tipo);

Ato 2: quando os personagens são desenvolvidos e os conflitos começam a aparecer para criar obstáculos para o herói superar. Quanto mais difíceis os problemas forem, melhor será a resolução final.

Ato 3: o clímax, que é o confronto entre o herói e vilão.

E aí? Encaixou no filme que você pensou? Essa é uma forma resumida do que geralmente constitui uma história. Se pensarmos em cada uma das etapas dentro desses 3 atos, seria algo como a Jornada do Herói, estrutura que vamos abordar mais para frente neste artigo.

Podemos lembrar da regra dos 3 também nas técnicas de Peter Guber sobre construir uma história em três passos:

  1. O Desafio: obtenha a atenção dos ouvintes com um desafio inesperado;
  2. A Experiência Emocional: conte uma história de superação que levará à conquista de um desafio;
  3. O Chamado para a ação: estimule seus leitores com uma chamada. 

A famosa Jornada do Herói:

É um modelo narrativo que inspirou (e ainda inspira) muitas histórias, principalmente de filmes e programas de TV.

A partir de uma análise e estudo do significado dos heróis míticos, Joseph Campbell encontrou uma fórmula de narrativa única que gira em torno desses personagens e apresentou essa estrutura como a Jornada do Herói em seu livro “O Herói de Mil Faces” de 1949.

Christopher Vogler, roteirista de Hollywood, tornou as ideias de Campbell mais acessíveis ao condensar a Jornada do Herói em 12 etapas em sua obra “A Jornada do Escritor”. São elas:

  1. O mundo comum: é a apresentação do personagem principal, como, onde e com quem ele vive. Somos introduzidos às suas características e criamos uma identificação com ele;
  2. O chamado à aventura: quando o personagem se depara com um conflito, algo que o chama a deixar a sua rotina. Normalmente é um desafio que está relacionado a coisas importantes para ele;
  3. A recusa do chamado: o personagem se recusa a encarar o desafio e tenta se convencer de que é melhor ele ficar onde está;
  4. Encontro com o mentor: o protagonista encontra uma figura que serve como mentor e lhe dá o que é necessário para começar sua aventura, seja um treinamento, uma arma, conselhos ou poderes;
  5. A travessia do primeiro limiar: quando nosso herói parte rumo ao desconhecido;
  6. Provas, aliados e inimigos: no caminho aparecem desafios que vão deixando nosso personagem mais preparado para o que pode vir a seguir;
  7. Aproximação da caverna secreta: o herói tem a sua pausa e retorna aos questionamentos iniciais. É uma preparação para as próximas etapas da história;
  8. A provação: se trata de um teste muito difícil pelo qual o protagonista precisa passar para cumprir o desafio;
  9. A recompensa: simboliza a transformação do nosso herói. A recompensa não é necessariamente algo físico, mas algo muito bom que ele adquiriu ao completar sua missão;
  10. O caminho de volta: o momento de reflexão do personagem, quando ele volta para casa com tudo o que aprendeu e conquistou até aqui;
  11. A ressurreição: é o momento mais surpreendente da história, quando o inimigo reaparece quando ninguém mais esperava, representando um perigo muito maior. É aqui que nosso herói o destrói definitivamente;
  12. O retorno com o elixir: mostra a chegada ao local de origem depois de tantos desafios. Depois dessa aventura, a vida do personagem nunca mais será a mesma.

Você provavelmente deve ter se lembrado de algum filme que possui essa estrutura: Star Wars, Senhor dos Anéis, Rei Leão, Harry Potter, ou até A Pequena Sereia, é só observar com atenção.

Como você deve ter visto em nossa matéria “Storytelling – O Poder das Histórias”, além de ser uma forma de criar conexão com seu público, uma história o seduz com facilidade e o leva em uma jornada na qual suas emoções são despertadas para, por fim, ser persuadido a tomar alguma atitude.

Agora que você já está por dentro de algumas das técnicas mais utilizadas para contar histórias, está na hora de refletir: como posso aplicar isso no meu negócio ou na minha vida?

Compartilhe o que você aprendeu com um amigo ou colega de trabalho e continue de olho aqui no Blog da Carib para ficar por dentro de tudo!

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